Josu Urrutia, presidente do clube basco, e Antoni Rosich, diretor-geral dos catalães, são unânimes na escolha e não ofereceram qualquer outra alternativa.
A bola está agora do lado do Real Madrid que não está disposto à ceder o seu estádio. Os clubes finalistas vão agora aguardar que o organismo julgue a petição e pressione, num prazo de dez dias, o clube merengue a aceitar uma proposta que poderá ser interessante do ponto de vista económico, mas que do ponto de vista social não reúne qualquer consenso.
Aliás, os torcedores do Real demonstraram a sua posição contrária no jogo deste domingo, com o Levante.José Mourinho também se pronunciou sobre o tema, mas o treinador português deixou a decisão para a Direção do Real.
Para sustentar a sua posição, o Real alega que vai iniciar obras de reformas logo após o final da Liga e que, além disso, com a final a ser jogada em 20 de maio coincidiria com a possível celebração da 10.ª Copa da Europa, cuja final se jogaria um dia antes.
O clube de Madrid entende que não pode ser obrigado pela Federação a ceder o seu estádio para o duelo entre bascos e catalães e recorda a final de 2004. Onde, Real e Zaragoza pediram para jogar no Camp Nou, mas o Barcelona disse que não.
Entre as alternativas está o Vicente Calderón — o estádio do Atlético, porém, vai receber um concerto do Coldplay no dia 20 de maio —, o Mestalla, oferecido pelo presidente do Valencia, Manuel Llorente, e o Estádio de La Cartuja, em Sevilha.
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